O mau tempo levou os trabalhadores da OGMA a suspenderem o desfile, dia 15, das instalações fabris até à Praça de S. Pedro, em Alverca, contra a retirada de direitos e as alterações às condições de trabalho implementadas pela administração da Embraer, nos últimos quatro anos. O Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa ficou de informar, ainda esta semana, sobre a nova data para o protesto. Entre outras razões para a luta enunciadas pelo sindicato estão as discriminações entre trabalhadores que aderiram ou não ao Acordo de Empresa, a não aplicação dos regulamentos de carreiras em vigor, a substituição do trabalho por turno por novo horários, «tentativas de limitação do direito à greve e à realização de plenários», e o «clima repressivo e autoritário, com recurso constante a processos disciplinares». Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais superiores à inflação prevista.